não para o impossível ,
separo a fome do que sinaliza a imagem entre história sobreposta e mãe deserta
resínstimo e texto, tenho em carne a oração
não para de bastado dizer a palavra virgem
nem de pôr nascida a eficácia e a servidão luminosa do dente,
mas de ser aqui com o abrir do milho ao sol.
ainda assim,
rimo minhas patas quanto a precisão de contar amor nos subterrâneos endurecidos do trigo
toco a abóbada gasta entre as unhas de haver na origem
e venho menos que o milho pela graça de coincidir à beira.
mas ainda não para isso,
posto que sol também : queimo
não mais que ter uma parte da transfiguração da semente,
- Hermanidade, fal(h)emos -
crispa em meus batimentos
um cupim desertor específico
inversado
jorra terra onde habita, onde ausente o pão
é ele quem vem ser para mim o ovo
- tento a reza
ver a mesa e a escavação volitiva de um princípio -
ganho, mirrada, a roupa de guardar o alimento
-um e outro, aos séculos de calar, teço a toca quieta das mãos -
possível inventar Albratar e dizê-lo no comum de ser visitado
E
Brandas hargas de ilícios
e entresser o dígito metafísico C, o som cê e o ser
até o Eis, um para-isso
paraíso
possível dizer ofício e cidade
mas não ainda,
- presso -
Trato de servir ao dia em que o Filho abrir.
( a palavra 'Haver' silenciosamente brotando um dicionário de intervalos )
espero a contornar-me no contar dessas gramáticas e na fé de que - quando-o-meu-filho - ele possa o parque todo
E que, além meu sonho, na guarda dos dedos mínimos de seu silêncio habitem verdadeiros amigos entre a comunhão de caramujos E caramujos de amigos comungados
não o dado, mas que escreva
E seja o círculo
o mergulho mandamento
E que eu termine em tempo essa colcha de explicar a letra 'E' como a metade da erupção divina
Ou estranha areia,
no-dia-Em-Que-O-Filho
direi que hoje vim ser apenas 28
Ou
que ao sol esturriquei os outros 67
grão a grão
para que jamais falte
entre nós e árvores
o fruto verde de sempre haver
não para dobrar, arca alguma nesse bojo
ser silêncio e dilúvio - nem tanto o mundo submerso -
mas a chance de inteiramente um corpo a inundar
- creio assim - escrito
Escresço
serei 67 para diante
e tu o embutir de trinta cuias com a palavra irmã
guardando entre a boca
comunhão e nome
- incluo na Poética do Espaço a topologia dessa toca invertida: onde o começo que eu sou chutava a bola s.u.j.a (como se via, mas s.a.n.t.a. aqui) de terra na parede branca da casa, sem notar aquilo que me acenava a lição do barro - inverter a morada.-
Linhame
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sábado, 28 de junho de 2014
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