Linhame

segunda-feira, 27 de maio de 2013

BREVIÁRIO - H`a´HDEUS - ex. n°4 tradução


 

hás. comungo a sombra solidária, creio em suas cascas no escuro caminho do vento anímico: não é a revisão da vida, apenas um abrir de boca ou o que te faz  guardar a língua nas estradas de ferro da cidade deserta de são joão da cura. Hás.

                      Coisas Sagradas Permanecem. Coisas Sagradas Permanecem Coisas Sagradas Permanecem

quanto menor a faixa humana menor a despedida - na hora exata uma criança deixa a sala sem fazer ruído com sua faixa menor de língua - sempre na hora exata, Tempo de ser Menos - não é novidade terrestre que sou a  saudade de tudo que desvia o tecido para a parte alta da cidade - um Esse  de vontade, sou do tamanho da blusa de conectivos subterrâneos com a fuligem da plantação de um lugar
 descido no sol e duro
desboto em oquidão tudo que a passagem do dia esquece --esturrico na saudade do impossível.

a Palavra Descendente e o Santo anacrônico me visitam no compasso da tua descoberta

nem são         nem Ilha

nem o império nem a diluição do império que resultou nesse organismo amoroso

 a noite e eu nos diluímos porque quanto mais vago o espaço maior a chance de visita de um grande astro e sua força de ser todos os lados de um mesmo sexo sem corpo e tempo - um Apenas Esforço de Luz


 vejo que a Inibição de ocupar se chama Buraco   Muro  Mira             todos esses objetos de furar que me perguntam pela hora da passagem e eu digo que As coisas Sagradas Permanecem      ( não vou pular- não vou desaparecer como não desapareceram os países que me visitam quando ninguém nos vê:


      
Dobra de Pedra - Mar- Dom Viçoso - Quintal - a Visita de Urupiara - A palavra Chapéu - a Incomunicação dos sinos e o Estrondo na palavra Estrondo- terapia dos Sinos - Santa Adélia - Tempo de não ter mais a gaiola cantando no quintal: abrir portas e janelas : não serviu. não ser vil.  não ser vil com a vida - Dobra de Pedra eu uso quando preciso esfregar os sólidos até achar a volta de um pesadelo recorrente com a Cidade Literária: ternamente recepcionado pela acolhida na Imagem de Uma Velha que proclama "a serpente é o Feminino Encantado pela Fome do Outro e Tu me devolves em fome! Um Certo Luis, tu me devolves!" e um abraço frio é do amor da velha um ser de despedida : o que me escuto diz Eu não Deu , anoiteço em cura na fé de não mais carregar esse espesso)


--- quanto maior o tempo de resfriamento do magma, maior a produção de cristal de onde se conclui que a força crística é ordem de subsolos : a gravidade é a graça // eu sou pesado. Eu sou pesado// eu sou pesado//

por que me revolves? --------------musgo mágoa Mito mantra todas as palavras dessa letra de mulher e de onde o magma de um deus José cristalizou o útero de Maria. Me sinto mais Humano quando vejo na rua um casal de úmidos, trabalharei o resto da vida pelo destino morno do sangue

nada de mim, senão ser Todo pai desse recanto escuro

 vivo a não correspondência com as areias : alguém de origem grega nomeou Deserto essa Mesma  disparidade de úmidos

Porém, senhores do tempo : Não hei de pular. Não desmancharei, mesmo aqui, diante da total perda das palavras e da completa Imposição Língua da Dor,

a noite e eu nos vestiremos para o descanso do astro












                       São João da Cruz

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Equivocacionário ( páscoa)


- Reminiscências:  Crava-Sino intra-uterino como quando a janela E o córtex da cortina E o vento ao mesmo tempo são o Aberto : A fina parede entre as paredes que germinam o morar nos fundos : A proximidade entre a palavra pão E o caminho de casa : Quando o vizinho escreve em segredo o quinto evangelho E não mostra E então aquele crava-sino se desprende até o estrondo ou rasura : A inutilização da vírgula. Parte Inferior da Bandeira de Catanduva e a Cocam ancestral funcionando. Quando alguém assiste o que a própria mão escreve e esquece









- um espaço só para a palavra Limite:





Cristo é uma musculatura - um cerne afetivo - o extraordinário em cada um. A cruz era a palavra para o medo da palavra.


sou os dois ladrões e quando alguma coisa escreve
é a terceira Cruz
um centro onde a palavra se engolfa em luz





que me acolhe na vergonha