Linhame

terça-feira, 4 de março de 2014

Relimpo

Impossível abrir os cinco 6 sete juncos do texto e impedir que Seja O entre o Meu Sonho e o espaço entre as ofertas dessa feira amanhecida-fome

E o trabalho da fruta do meio
- Aquela -
mesmo antes de ter sido o mais fundo no sustento à pilha do comestível saciado e rio
Caridoso Trepido d'água deslineando a tecidura  escreve a surgência passageira em silenciosa terra e junta o preenchimento do campo à escrita de um arado - cada um em uma alma , juntidão de mesa posta.


desde os juncos
estamos todos, você, meu Sonho e a para sempre envolta pilha de alimento

 exatamente lá onde o Qualquer,
somente o cercado condena aos esquecidos.
 o Bem funga a casca para dar o de comer


 conversa de ver surgir para + 1

deixar que a língua fale sem companhia permite a guerra,
 dá a ver a incumbência de cela e cascas de fastio

- em nosso ano, cavalos de toda ordem merecem amar o que se Hapresenteia, o arado-


portanto, não de um impossível - dar as mãos não carece abrir dedos, desde que não se faça contas

 ainda assim os cinco 6 sete fincos de terra além Meu Sonho mil vezes bifurcado pela vereda da criatura

porque entre nós, o silencioso descanso dos vizinhos latejando seus pés até que se diga
a hora do encontro com a pilha de pães
o pão do Meio é  a voz,  idêntico ao da padaria e o milagre da massa
-Aquele -
 sustentando o triângulo de saciedade para todo o bairro
 um amor comungado de famintos
vertendo
entre nós o céu e a íntima  passagem
  dessa água de fazer Relimpo